
Escrevi teu nome no vento
Convencido que o escrevia
Na folha dum esquecimento
Que no vento se perdia
Ao vê-lo seguir envolto
Na poeira do caminho
Julguei meu coração solto
Dos elos do teu carinho
Pobre de mim não pensava
Que tal e qual como eu
O vento se apaixonava
Por este nome que é teu
Em vez de ir longe levá-lo
Longe, onde o tempo lhes passa
Anda contente a gritá-lo
Onde passa e a quem passa
E quando o vento se agita
Agita-se o meu tormento
Quero esquecer-te acredita
Mas cada vez há mais vento
Fado Carriche
3 comentários:
Feliz viagem pela blogosfera!
Obrigada pela visita ao plan(o)alto.
Não sou apreciador de poesia... sou mais prosa! Mas quando me proponho a ler, leio em voz alta e aí até me sabe bem!
ouçam este poema cantado pela carmo rebelo de andrade e digam lá se nao ficam absolutamente invadidos e esventrados pela beleza de cada palavra e pelo poder enorme do poema...
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