terça-feira, 29 de abril de 2008

Corpo iluminado




























Tatuei a tua imagem no vento para que o mundo se inunda-se com o teu perfume

Desenhei o teu nome no bosque da minha alma para que as folhas do momento não se dissipassem na escuridão do opúsculo

Cantei aos mares o teu toque para que quando me banha-se, todo o Universo senti-se o infinito da tua mão

Dancei no fogo o meu sentimento para que as labaredas de um desejo cicatriza-se as feridas de todas as lágrimas do mundo

Deitei-me na Terra incandescente para a imortalizar o consentimento de uma vida que não requer uma palavra apenas o silêncio doado no deserto de nós

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